Como atribuir preços aos teus trabalhos artísticos?
Todos os artistas emergentes se deparam com a mesma pergunta quando decidem dar início à sua vida profissional: por quanto é que eu devo vender o meu trabalho? Claro que esta não é uma pergunta de resposta fácil, uma vez que não é assim tão simples pensar no valor da nossa própria arte. Cientes dessa dificuldade, decidimos dar uma ajudinha, e deixar algumas dicas.
1- Pesquisa de mercado
Em primeiro lugar, é importante que os artistas recém-chegados ao mercado averigúem por quanto é que outras pessoas na mesma situação, já mais experientes, estão a vender as suas obras. Deverás procurar artistas que desenvolvam um trabalho semelhante ao teu (relativamente às técnicas, dimensões e estilos, por exemplo), tendo aí um bom ponto de partida.
2- Qual foi o custo de desenvolvimento?
Depois de estudares o mercado, convém que penses também nos gastos reais. Faz as contas aos materiais e horas que gastaste a desenvolver a tua obra. É o teu trabalho, tens que pensar no teu salário como em qualquer profissão!
3- Testa o teu público-alvo
Se já tiveres um portefólio bem composto, tenta implementar um bocadinho de variedade no que diz respeito a preços. É sempre bom apresentar versatilidade, com a mais-valia de conseguires testar o mercado e os potenciais compradores sob várias perspetivas.
4- Não exageres!
Ainda assim, é preciso ter atenção e não exagerar na avaliação, isto é, os preços não podem ser muito altos. Até porque, ao estabeleceres preços demasiado elevados, pode surgir o constrangimento de te perguntarem “não podes baixar o preço?”, o que faz com que a tua obra desvalorize. Mais vale começar de forma mais modesta, para conseguires avaliar de que forma as pessoas vão reagindo aos teus preços. Quando vires que estás numa posição estável no mercado já podes ir valorizando cada vez mais!
5- Deixa a emoção de lado
Por último, mas igualmente fundamental, é teres uma plena noção de que toda a arte é única e esse não deve ser um fator a contabilizar aquando da atribuição do preço. Os sentimentos e as emoções que transferes para a tua obra não são critérios válidos para definires o preço da tua obra. Esses fatores só deverão interagir com a obra no momento em que cada apreciador a estiver a fruir.
Boas vendas!
