Fátima Teles procura criar espaços visuais e estéticos, debruçando-se sobre princípios matemáticos como a série de números de Fibonacci e sobre o trabalho geométrico dos renascentistas. O resultado são esculturas e instalações onde dá primazia ao espelho e ao vidro, pela sua capacidade de reproduzir o espaço enquanto elemento infinito, e em pinturas em tela e em papel com jogos de profundidades.
Como partida para a construção das suas peças, a artista, recorreu à pintura pós-renascentista, mais concretamente à série de números de Fibonacci e à subsequente geometria desenvolvida pelos pintores daquele período.
As peças determinam espaços subjugados a uma lógica predeterminada onde cada medida depende da que lhe deu origem.