Zélia Mendonça (BR, 1957), traz o têxtil, repetindo o princípio da acumulação e de uma história que se escreve com o gesto e a manufatura. Fazedora de assemblages de memórias, pelo desenho que se faz com a linha ou pela construção de deusas em suspensão, recupera tecnologias ancestrais do univers...
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Zélia Mendonça (BR, 1957), traz o têxtil, repetindo o princípio da acumulação e de uma história que se escreve com o gesto e a manufatura. Fazedora de assemblages de memórias, pelo desenho que se faz com a linha ou pela construção de deusas em suspensão, recupera tecnologias ancestrais do universo doméstico e tradicionalmente feminino. Na exposição “O sentido da vida é só cantar”, título de uma antologia de poemas de um dos maiores poetas da língua portuguesa, António Barahona (PT, 1939), reunimos um conjunto muito diverso de vozes que tentamos agenciar em forma de coral. É na criação de um coro coletivo, cada vez mais amplo, que definimos, não os dez anos passados, mas os dez vindouros, inseridos em muitos mais da Liberdade que temos de proteger e com o sonho da mensagem surrealista a guiar-nos na imensidão.
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