Numa perspetiva que combina a dimensão espácio-temporal ao longo da experiência humana e a importância de caminhar sem destino (1); o códice que o artista estabelece a partir da utilização do seu próprio corpo e memória biográfica (2); e a exploração das possibilidades da imagem e da imagem em movimento, nomeadamente da fotografia enquanto tecnologia primordial e não subjetiva e do cinema como mote inspirador (3), “Teimosamente persisto em adorar a liberdade livre” propõe um enquadramento político e, simultaneamente, íntimo da obra de João Tabarra, fazendo da Liberdade coletiva o maior desafio e, porque não, a grande responsabilidade de cada indivíduo, de cada ato, aparentemente pessoal.