Esta peça foi concebida como um ensaio entre a sugestão do protocolo de realização de uma matriz de serigrafia e a encenação em torno dos conceitos que envolvem o aparecimento de uma imagem num Ecrã. A partir daí assume-se como elemento comum a luz. Aqui a mesma é disposta de forma a seguir as mesma ordem de lâmpadas das quais resultou a imagem da matriz. Aqui, no entanto, recorreu-se a um arduíno de forma a manipular o acender e apagar, partindo do código binário do RGB, simulando a mecânica do processo da serigrafia, bem como o código de imagem de um Ecrã. A escolha da intermitência entre as luzes brancas e a vermelha, assume-se também como um ensaio. Primeiro, a luz vermelha em contacto com o azul da emulsão diminui a leitura da u+imagem, dificultando a percepção da imagem; em segundo, há qualquer coisa no vermelho que atraí/inibe/proíbe o espectador/observador. Foi esta característica que motivou acima de tudo, a escolha.