Pintura e gravura sobre o suporte de madeira, num método simplificado de figuração, numa expressão de arte informalista.
A ideia é comunicar uma teoria pessoal no modo de revelação secreta, acerca da relação da obra de 1591, Romeu e Julieta de William Shakespeare, de 5 atos e 3 cenas, com os 53 sutras de Sidharta, propriamente o 53º, Sammasati, proferido por Buda Gautama, e o Majjhima Nikaya 144, o II conjunto de discursos médios do Sutra Pitaca, coleção de escrituras Budistas.
O rosto Humano, de interpretação simplificada, gravado, na madeira, invoca o actual Dalai Lama. O excerto da última fala da obra Romeu e Julieta é incitado a um nexo ao relacionar-se diretamente consigo, como provocação, sarcasmo, ironia, desafiando o espectador a descodificar um enigma, convidando-o à procura através do emaranhamento simbólico a uma conclusão ou interrogação retórica pessoal acerca do existencialismo na correlação associada com o MN 144 e Sammasati num logos profundamente Budista.