A obra ocupa um lugar de silêncio e escuridão, integrando som e acentuando a dimensão política transversal à prática artística de Alexandre Baptista (PT, 1969), bem como a sua capacidade de construção de projetos multidisciplinares. Trata-se de um artista com mundos e que se c...
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A obra ocupa um lugar de silêncio e escuridão, integrando som e acentuando a dimensão política transversal à prática artística de Alexandre Baptista (PT, 1969), bem como a sua capacidade de construção de projetos multidisciplinares. Trata-se de um artista com mundos e que se construiu, além da sua formação académica, na senda de diferentes contextos. Não obstante ter nascido em Portugal, Alexandre Baptista vai com a família, logo em 1969 para Moçambique, concretamente para Nampula. Regressa em dezembro de 1974, meses antes da independência da ex-colónia. Já depois de completar a sua formação académica, viveu em Miami e Londres. Regressa a Portugal, fixando-se em Águeda, onde tem atelier. Expõe, individual e coletivamente, desde 1988, em Portugal e no além-fronteiras, venceu diferentes prémios de desenho e pintura e a sua obra encontra-se representada em diversas coleções de arte contemporânea públicas e privadas.