A verdadeira intenção de Gil Maia, enquanto artista, é a superação das suas inquietudes, numa dualidade constante entre a pintura e a resolução dos desafios que esta lhe provoca. Considerando que a pintura comunica autonomamente, o artista vê no seu trabalho um jogo entre a li...
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A verdadeira intenção de Gil Maia, enquanto artista, é a superação das suas inquietudes, numa dualidade constante entre a pintura e a resolução dos desafios que esta lhe provoca. Considerando que a pintura comunica autonomamente, o artista vê no seu trabalho um jogo entre a liberdade do inconsciente e a severidade do intelecto, constatando pintar consciente e inconscientemente. Em termos de composição, Gil gosta de trazer para as suas obras elementos culturais como o azulejo português, o mobiliário dos mosteiros nacionais ou o leque espanhol, trabalhando quer o acrílico, quer o óleo à volta de uma peça central. No enredo desenvolvido a partir dessa peça chave, o artista aproxima-se das propostas de Francis Bacon, ainda que trabalhe predominantemente com imagens abstratas ou geométricas.
“Pintar é essencialmente compor, é tomar decisões. É construir, reconstruir e destruir.“