“Águas Correntes”, da autoria de Joana Tomas e Vincent Rault, é a obra vencedora da terceira edição do Prémio Arte em Espaço Público & Sustentabilidade, promovido pelo dstgroup e pela zet gallery.
Esta obra nasce da visão de uma escadaria emergindo da água para alcançar o céu. Dos seus degraus caem gotas, congeladas entre os elementos, e os seus reflexos transformam este arquétipo quotidiano num objeto impossível. Essa imagem carrega consigo uma mensagem sobre os desafios que enfrentamos com as mudanças climáticas e o aumento do nível do mar.
A escolha dos materiais, excedentes e reciclados, para a construção da escadaria, não apenas reduz o impacto ambiental da obra, como também adiciona camadas de significado à sua narrativa. Estes materiais, que de outra forma seriam descartados, são ressignificados e transformados numa obra de arte que celebra a criatividade humana e a capacidade de regeneração. Assim, a escadaria não é apenas uma estrutura física, mas sim um símbolo multifacetado de esperança, progresso e conexão. É uma declaração poética sobre a interseção entre arte, natureza e sustentabilidade. É um convite para dançar na chuva da mudança, abraçando cada gota como uma promessa de renascimento.
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