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Braga em Obras

Catálogo das Obras de Arte em Espaço Público (séculos XX e XXI) no Concelho de Braga.

Trata-se de uma iniciativa da Arquidiocese e da Câmara Municipal de Braga para homenagear Eugénio Giuseppe Maria Giovanni Pacelli (1876-1958), Papa Pio XII a partir de 2 de março de 1939. Foi o único Papa do século XX a exercer o Magistério Extraordinário da Infalibilidade Papal, invocado por Pio IX, quando definiu o dogma da Assunção em 1950 na sua encíclica Munificentissimus Deus. A sua ação na II Guerra Mundial foi alvo de debate e polémica. Não obstante, foi proclamado venerável por João Paulo II na década de 1990. Na interpretação de Raúl Maria Xavier, a estátua em bronze representa-o com vestes eclesiásticas e os braços abertos em sinal de acolhimento. Assenta sobre um pedestal de granito com uma inscrição.

Trata-se de uma iniciativa da Arquidiocese e da Câmara Municipal de Braga para homenagear Eugénio Giuseppe Maria Giovanni Pacelli (1876-1958), Papa Pio XII a partir de 2 de março de 1939. Foi o único Papa do século XX a exercer o Magistério Extraordinário da Infalibilidade Papal, invocado por Pio IX, quando definiu o dogma da Assunção em 1950 na sua encíclica Munificentissimus Deus. A sua ação na II Guerra Mundial foi alvo de debate e polémica. Não obstante, foi proclamado venerável por João Paulo II na década de 1990. Na interpretação de Raúl Maria Xavier, a estátua em bronze representa-o com vestes eclesiásticas e os braços abertos em sinal de acolhimento. Assenta sobre um pedestal de granito com uma inscrição.

PIO XII, 1957 ; Raúl Maria Xavier (MO, 1894-1964)

Trata-se de uma iniciativa da Arquidiocese e da...

Alberto Cruz (1890-1961) foi um médico e cirurgião bracarense, considerado um grande defensor dos interesses da região do Minho. O busto em bronze, que o homenageia, assenta num pedestal em granito com três inscrições.

Alberto Cruz (1890-1961) foi um médico e cirurgião bracarense, considerado um grande defensor dos interesses da região do Minho. O busto em bronze, que o homenageia, assenta num pedestal em granito com três inscrições.

ALBERTO CRUZ, 1963 ; António Carlos Vila-Chã Esteves (PT, 1911-1968)

Alberto Cruz (1890-1961) foi um médico e cirurg...

A estátua foi mandada erguer por Dom Eurico Dias Nogueira (1923-2014) para homenagear o Arcebispo D. Francisco Maria da Siva (1910-1977) e os 54 arcebispos que o precederam. O representado foi arcebispo de 1 de dezembro de 1963 até à sua morte. Neste bronze, aparece com vestes eclesiásticas, tendo uma mão levantada, como se estivesse a saudar e, na outra, segura o Báculo. Está sobre um pedestal de granito que inclui uma inscrição.

A estátua foi mandada erguer por Dom Eurico Dias Nogueira (1923-2014) para homenagear o Arcebispo D. Francisco Maria da Siva (1910-1977) e os 54 arcebispos que o precederam. O representado foi arcebispo de 1 de dezembro de 1963 até à sua morte. Neste bronze, aparece com vestes eclesiásticas, tendo uma mão levantada, como se estivesse a saudar e, na outra, segura o Báculo. Está sobre um pedestal de granito que inclui uma inscrição.

D. FRANCISCO MARIA DA SILVA, 1980/1982 ; Rogério Azevedo (PT, 1898-1983)

A estátua foi mandada erguer por Dom Eurico Dia...

Desenhado pelo arquiteto Luiz Cunha, a obra representa um pé, de pedra, em posição de bicos-de-pé, com uma asa em cada tornozelo, que assenta numa estrutura metálica piramidal. “Pé Alado” é também o nome do edifício a que se associa, e que foi inicialmente projetado para ser um centro comercial. Depois de algum tempo sem utilização, o Edifício do Pé Alado foi reestruturado e é agora sede da Junta da União de Freguesias de São José de São Lázaro e São João de Souto.

Desenhado pelo arquiteto Luiz Cunha, a obra representa um pé, de pedra, em posição de bicos-de-pé, com uma asa em cada tornozelo, que assenta numa estrutura metálica piramidal. “Pé Alado” é também o nome do edifício a que se associa, e que foi inicialmente projetado para ser um centro comercial. Depois de algum tempo sem utilização, o Edifício do Pé Alado foi reestruturado e é agora sede da Junta da União de Freguesias de São José de São Lázaro e São João de Souto.

PÉ ALADO, 1984 ; Luiz Cunha (PT, 1933-2019)

Desenhado pelo arquiteto Luiz Cunha, a obra rep...

O monumento é um dos eixos visuais da Avenida Central e foi mandado erguer para assinalar a vinda do Papa João Paulo II a Braga, em maio de 1982. Trata-se de um projeto do escultor Zulmiro de Carvalho e do arquiteto Domingos Tavares, constituído por três pirâmides e uma cripta que simbolizam os três sacro-montes de Braga: Bom Jesus, Sameiro e Falperra. O muro, em pedra, significa a linha do olhar e inclui ainda uma inscrição elucidativa da evocação feita.

O monumento é um dos eixos visuais da Avenida Central e foi mandado erguer para assinalar a vinda do Papa João Paulo II a Braga, em maio de 1982. Trata-se de um projeto do escultor Zulmiro de Carvalho e do arquiteto Domingos Tavares, constituído por três pirâmides e uma cripta que simbolizam os três sacro-montes de Braga: Bom Jesus, Sameiro e Falperra. O muro, em pedra, significa a linha do olhar e inclui ainda uma inscrição elucidativa da evocação feita.

MONUMENTO EVOCATIVO A SUA SANTIDADE O PAPA JOÃO PAULO II, 1987 ; Zulmiro de Carvalho (PT, 1940) Domingos Tavares (PT, 1939)

O monumento é um dos eixos visuais da Avenida C...

A obra persegue a linguagem plástica de Moisés, de tendência figurativa e com o recurso a diferentes tipos de mármore. Neste caso, representa-se uma árvore com uma base feita de vários elementos que se interligam, de modo quase surreal, um tronco canelado e rematado por elementos piramidais que simbolizam os ramos.

A obra persegue a linguagem plástica de Moisés, de tendência figurativa e com o recurso a diferentes tipos de mármore. Neste caso, representa-se uma árvore com uma base feita de vários elementos que se interligam, de modo quase surreal, um tronco canelado e rematado por elementos piramidais que simbolizam os ramos.

ÁRVORE, 1996 ; Moisés (PT, 1964)

A obra persegue a linguagem plástica de Moisés,...

Apesar de o autor da obra não lhe ter dado qualquer designação, a mesma é comummente conhecida como um monumento de homenagem à mulher. O escultor americano recorreu ao mármore para representar uma mulher nua que repousa sobre uma rocha.

Apesar de o autor da obra não lhe ter dado qualquer designação, a mesma é comummente conhecida como um monumento de homenagem à mulher. O escultor americano recorreu ao mármore para representar uma mulher nua que repousa sobre uma rocha.

A MULHER, 1996 ; John Fisher (USA, 1946)

Apesar de o autor da obra não lhe ter dado qual...

Apesar de o autor da obra não lhe ter dado qualquer designação, a mesma é comummente conhecida como “a baleia”. Está implementada no chafariz da Praça da República e é de mármore. O artista dá-nos uma sugestão de forma com a cabeça e as barbatanas caudais do objeto.

Apesar de o autor da obra não lhe ter dado qualquer designação, a mesma é comummente conhecida como “a baleia”. Está implementada no chafariz da Praça da República e é de mármore. O artista dá-nos uma sugestão de forma com a cabeça e as barbatanas caudais do objeto.

A BALEIA, 1996 ; Romain Bard (FR)

Apesar de o autor da obra não lhe ter dado qual...

O bracarense José Ferraz Gomes Veiga (1925-2002) dedicou toda a sua vida à arte, manifestando um talento e sensibilidade artística particular para o desenho. Frequentou o Curso de Tecelão Debuxador, na antiga Escola Industrial e Comercial Dom Frei Bartolomeu dos Mártires, notabilizando-se no desenho, caricatura e cenografia. Durante meio século foi o responsável pela decoração dos arruados das Festas Joaninas e das Solenidades da Semana Santa, sendo os cartazes e anúncios por si executados. O seu espólio, pessoal e artístico, composto por mais de 900 peças, foi doado à Câmara Municipal de Braga e encontra-se no Arquivo Municipal.
Este busto em bronze homenageia-o.

O bracarense José Ferraz Gomes Veiga (1925-2002) dedicou toda a sua vida à arte, manifestando um talento e sensibilidade artística particular para o desenho. Frequentou o Curso de Tecelão Debuxador, na antiga Escola Industrial e Comercial Dom Frei Bartolomeu dos Mártires, notabilizando-se no desenho, caricatura e cenografia. Durante meio século foi o responsável pela decoração dos arruados das Festas Joaninas e das Solenidades da Semana Santa, sendo os cartazes e anúncios por si executados. O seu espólio, pessoal e artístico, composto por mais de 900 peças, foi doado à Câmara Municipal de Braga e encontra-se no Arquivo Municipal.
Este busto em bronze homenageia-o.

MESTRE JOSÉ VEIGA, 2009 ; Jorge Ulisses (PT, 1940)

O bracarense José Ferraz Gomes Veiga (1925-2002...

O busto em bronze está implementado na Praça da República, em frente à casa onde Maria Ondina Braga (1932-2003) nasceu. A escritora deixou a cidade de Braga na década de 1950 para estudar línguas em Paris e em Londres, licenciando-se em Literatura Inglesa pela Royal Asiatic Society of Arts e pela Alliance Française. Trabalhou como professora em Angola, Goa e Macau e, simultaneamente, dedicou-se à escrita e à tradução. Autora de títulos como “Angústia em Pequim”, “A China fica ao lado” ou “Nocturno em Macau”, entre tantos outros, é considerada um dos grandes nomes femininos da narrativa contemporânea portuguesa. Regressa a Portugal em 1964, passando a residir em Lisboa e, quando sentiu que a sua vida chegava ao fim, regressa a Braga para morrer em silêncio e solidão. Está sepultada no Cemitério Monte D’Arcos e o busto que lhe presta homenagem inclui a inscrição “…SOU UMA MULHER QUE ESCOLHEU A SOLIDÃO”.

O busto em bronze está implementado na Praça da República, em frente à casa onde Maria Ondina Braga (1932-2003) nasceu. A escritora deixou a cidade de Braga na década de 1950 para estudar línguas em Paris e em Londres, licenciando-se em Literatura Inglesa pela Royal Asiatic Society of Arts e pela Alliance Française. Trabalhou como professora em Angola, Goa e Macau e, simultaneamente, dedicou-se à escrita e à tradução. Autora de títulos como “Angústia em Pequim”, “A China fica ao lado” ou “Nocturno em Macau”, entre tantos outros, é considerada um dos grandes nomes femininos da narrativa contemporânea portuguesa. Regressa a Portugal em 1964, passando a residir em Lisboa e, quando sentiu que a sua vida chegava ao fim, regressa a Braga para morrer em silêncio e solidão. Está sepultada no Cemitério Monte D’Arcos e o busto que lhe presta homenagem inclui a inscrição “…SOU UMA MULHER QUE ESCOLHEU A SOLIDÃO”.

MARIA ONDINA BRAGA, 2013 ; Jorge Ulisses (PT, 1940)

O busto em bronze está implementado na Praça da...

Na autoria do Coletivo Circus, a pintura mural da Rua do Raio foi encomendada pelo dstgroup com o objetivo de assinalar a abertura da zet gallery (anteriormente designada como “shair”) em abril de 2014. O trabalho evoca o universo fantasmagórico e ilustrativo do coletivo que, há vários anos, se dedica maioritariamente a explorar as possibilidades do grafiti.

Na autoria do Coletivo Circus, a pintura mural da Rua do Raio foi encomendada pelo dstgroup com o objetivo de assinalar a abertura da zet gallery (anteriormente designada como “shair”) em abril de 2014. O trabalho evoca o universo fantasmagórico e ilustrativo do coletivo que, há vários anos, se dedica maioritariamente a explorar as possibilidades do grafiti.

SHAIR, 2014 ; Coletivo CIRCUS

Na autoria do Coletivo Circus, a pintura mural ...

Dedicado ao deus sol, o painel de azulejos, da autoria do luso-angolano Francisco Vidal, foi executado em março de 2020 no atelier do também artista e ceramista João Carqueijeiro (AO, 1954), nas semanas que antecederam o primeiro confinamento geral, como medida preventiva à propagação da Covid-19. Na mesma altura, o artista preparou uma exposição individual na zet gallery, tendo oportunidade de vivenciar a cidade de Braga por várias semanas. A obra corresponde a esta passagem do tempo e reflete a forma como o início da pandemia tornou o artista em alguém muito mais espiritual e religioso. O trabalho evidencia a dimensão expressionista da sua obra, de pendor simbólico e figurativo, e tem a marca da sua paleta.

Dedicado ao deus sol, o painel de azulejos, da autoria do luso-angolano Francisco Vidal, foi executado em março de 2020 no atelier do também artista e ceramista João Carqueijeiro (AO, 1954), nas semanas que antecederam o primeiro confinamento geral, como medida preventiva à propagação da Covid-19. Na mesma altura, o artista preparou uma exposição individual na zet gallery, tendo oportunidade de vivenciar a cidade de Braga por várias semanas. A obra corresponde a esta passagem do tempo e reflete a forma como o início da pandemia tornou o artista em alguém muito mais espiritual e religioso. O trabalho evidencia a dimensão expressionista da sua obra, de pendor simbólico e figurativo, e tem a marca da sua paleta.

SUNRA, 2021 ; Francisco Vidal (AO/PT, 1978)

Dedicado ao deus sol, o painel de azulejos, da ...

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