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"No Minho, não há aldeia melhor do que a minha!"

Este projeto desafiou artistas a realizar residências e intervenções artísticas que partissem de contextos iminentemente rurais/aldeias dos 24 municípios do Minho. As intervenções artísticas resultaram na produção de obras de espaço público que refletem uma leitura das memórias visual e sonora dos lugares. As obras de arte ressignificaram os lugares, descobriram e revelaram velhas e novas identidades e lançaram um novo olhar sobre um lugar imenso onde cabemos todos e onde será sempre difícil definir o que é rural e o que é urbano, sendo apenas afirmativo que é de pertença e de justiça que cada lugar é melhor porque é nosso. A zet gallery foi responsável pela coordenação artística e comunicação deste projeto, com curadoria de Helena Mendes Pereira, que decorreu de janeiro a setembro de 2022.
12.03.2022.
As danças e os cantares tradicionais constituem-se como parte das múltiplas identidades do que é ser Minho, com diferenças entre o Alto e o Baixo Minho, diferenças entre cada município e localidade, relacionadas com as colheitas e com os hábitos do trabalho e da festa que se procuraram guardar do que à memória de finais do século XIX e inícios do século XX diz respeito. Os grupos que se dedicam à etnografia e ao folclore são, de uma forma geral, importantes, não só pela História que guardam na sua prática, mas pela dinamização lúdica e positiva que fazem nas comunidades em que se inserem. Os Grupos Folclóricos do concelho de Monção são disso exemplo, fazendo um trabalho de reconhecido mérito. Pedro Figueiredo foi desafiado a mergulhar nas danças e cantares destes grupos, no sentido de procurar captar, para a escultura em metal, com proporções superiores à escala humana, um movimento de par em que se identifica a essência identitária do lugar e dos seus guardadores de memória.
A intervenção escultórica passa agora a trazer a identidade representada pelos vá- rios Grupos Folclóricos para um dos locais mais emblemáticos da Vila de Monção, procurando integrar-se no plano deste município para a arte em espaço público e, sobretudo, desafiando os muitos que visitam Monção a descobrirem as suas aldeias, a sua ruralidade e autenticidade e o tanto que nos conta sobre este Minho de sons, paisagens e contrastes.
12.03.2022.
As danças e os cantares tradicionais constituem-se como parte das múltiplas identidades do que é ser Minho, com diferenças entre o Alto e o Baixo Minho, diferenças entre cada município e localidade, relacionadas com as colheitas e com os hábitos do trabalho e da festa que se procuraram guardar do que à memória de finais do século XIX e inícios do século XX diz respeito. Os grupos que se dedicam à etnografia e ao folclore são, de uma forma geral, importantes, não só pela História que guardam na sua prática, mas pela dinamização lúdica e positiva que fazem nas comunidades em que se inserem. Os Grupos Folclóricos do concelho de Monção são disso exemplo, fazendo um trabalho de reconhecido mérito. Pedro Figueiredo foi desafiado a mergulhar nas danças e cantares destes grupos, no sentido de procurar captar, para a escultura em metal, com proporções superiores à escala humana, um movimento de par em que se identifica a essência identitária do lugar e dos seus guardadores de memória.
A intervenção escultórica passa agora a trazer a identidade representada pelos vá- rios Grupos Folclóricos para um dos locais mais emblemáticos da Vila de Monção, procurando integrar-se no plano deste município para a arte em espaço público e, sobretudo, desafiando os muitos que visitam Monção a descobrirem as suas aldeias, a sua ruralidade e autenticidade e o tanto que nos conta sobre este Minho de sons, paisagens e contrastes.
Pedro Figueiredo | Merufe e Centro Histórico MONÇÃO | "Corpo de Dança"
12.03.2022. As danças e os cantares tradiciona...
16.03.2022
Esta escultura, pensada para o Mosteiro de Tibães, é uma proposta de leitura do lugar e das suas identidades e memórias. A obra assume-se como elemento natural, que opera como um espelho da sua envolvência, refletindo “a árvore grossa” perto dela e, também, a forma da “árvore bifurcada” que está atrás, bem como “os pequenos troncos” que crescem do lado esquerdo, combinados numa escultura-casca que é a memória do seu entorno neste espaço-tempo. CONSTRUCTO NATURAL forma um novo corpo e esse corpo, tendo mais ou menos uma escala humana, assume a relação com o espaço de retiro e com o mosteiro, rememorando os monges que fundaram o complexo de Tibães. Um monge, que ali está, a zelar por todos os elementos naturais do espaço, referindo-os/invocando-os e honrando-os.
16.03.2022
Esta escultura, pensada para o Mosteiro de Tibães, é uma proposta de leitura do lugar e das suas identidades e memórias. A obra assume-se como elemento natural, que opera como um espelho da sua envolvência, refletindo “a árvore grossa” perto dela e, também, a forma da “árvore bifurcada” que está atrás, bem como “os pequenos troncos” que crescem do lado esquerdo, combinados numa escultura-casca que é a memória do seu entorno neste espaço-tempo. CONSTRUCTO NATURAL forma um novo corpo e esse corpo, tendo mais ou menos uma escala humana, assume a relação com o espaço de retiro e com o mosteiro, rememorando os monges que fundaram o complexo de Tibães. Um monge, que ali está, a zelar por todos os elementos naturais do espaço, referindo-os/invocando-os e honrando-os.
João Dias | Mosteiro de Tibães | BRAGA | "Constructo Natural"
16.03.2022 Esta escultura, pensada para o Most...
25.04.2022
As gentes da Póvoa do Lanhoso herdaram da agudeza da laje, que marca a sua 85 geografia, a força e a perseverança que reconhecemos também nas personalidades que são património da terra. A simbologia da laje está na coragem da Maria da Fonte como no talento dos seus ourives e artesãos. O desafio lançado a Mariana Mizarela foi o de intervir numa escada de vizinhos que une dois mundos daquele lugar. A artista trabalhou com as cores da bandeira da Póvoa do Lanhoso que, coincidentemente, também são as da bandeira da Ucrânia e no dia 25 de abril de 2022, com e Europa em guerra, também celebramos a importância da Liberdade. Com o ouro sobre azul desenhou-se uma constelação, um céu no chão, que une os vários símbolos daquele lugar. A intervenção ultrapassou a sinuosidade da escada e a sua execução mereceu a colaboração da comunidade local que passa a contar com um novo local para o encontro e para a paz.
25.04.2022
As gentes da Póvoa do Lanhoso herdaram da agudeza da laje, que marca a sua 85 geografia, a força e a perseverança que reconhecemos também nas personalidades que são património da terra. A simbologia da laje está na coragem da Maria da Fonte como no talento dos seus ourives e artesãos. O desafio lançado a Mariana Mizarela foi o de intervir numa escada de vizinhos que une dois mundos daquele lugar. A artista trabalhou com as cores da bandeira da Póvoa do Lanhoso que, coincidentemente, também são as da bandeira da Ucrânia e no dia 25 de abril de 2022, com e Europa em guerra, também celebramos a importância da Liberdade. Com o ouro sobre azul desenhou-se uma constelação, um céu no chão, que une os vários símbolos daquele lugar. A intervenção ultrapassou a sinuosidade da escada e a sua execução mereceu a colaboração da comunidade local que passa a contar com um novo local para o encontro e para a paz.
Mariana Mizarela | PÓVOA DE LANHOSO | As Escadas da Portela e do Alto da Bela
25.04.2022 As gentes da Póvoa do Lanhoso herda...
01.05.2022
Amares tem procurado evidenciar as suas diferentes marcas identitárias e recursos endógenos através da arte em espaço público e da divulgação patrimonial. O vinho e, acima de tudo, os trabalhadores da vinha, são o essencial desta referência do território. Alberto Vieira é um escultor capaz de interpretar com poesia e mensagem, através de uma linguagem limpa e da perfeita execução das matérias, temáticas que se vinculam às comunidades. Esta obra pretende ser um elogio e, sobretudo, uma alegoria ao convívio proporcionado pelos trabalhos agrícolas e pela festa que sempre se fez da celebração dos ciclos da terra e da natureza.
01.05.2022
Amares tem procurado evidenciar as suas diferentes marcas identitárias e recursos endógenos através da arte em espaço público e da divulgação patrimonial. O vinho e, acima de tudo, os trabalhadores da vinha, são o essencial desta referência do território. Alberto Vieira é um escultor capaz de interpretar com poesia e mensagem, através de uma linguagem limpa e da perfeita execução das matérias, temáticas que se vinculam às comunidades. Esta obra pretende ser um elogio e, sobretudo, uma alegoria ao convívio proporcionado pelos trabalhos agrícolas e pela festa que sempre se fez da celebração dos ciclos da terra e da natureza.
Alberto Vieira | AMARES | "Vinho Cru"
01.05.2022 Amares tem procurado evidenciar as ...
16.05.2022
O ponto de partida para a proposta do artista foram as características naturais e patrimoniais da Aldeia de Pontido. A intervenção pretende valorizar a poesia do lugar, de uma natureza intacta, com a presença de uma floresta de 89 carvalhos e um património com arquitetura tradicional em granito. O artista entende a escultura como um padrão que estabelece um sinal, marca o lugar, criando um espaço simbólico que pode ser descoberto. Procurou uma solução plástica através de formas simples e lapidares, na função elementar de uma escultura: organizar o espaço através da presença e da ausência de matéria. A escultura entra em diálogo com a envolvente: abre novas perspetivas para que o espetador possa descobrir as particularidades do lugar. A natureza e a arte entram numa relação de simbiose. Em ROSA DOS VENTOS juntaram-se os dois materiais predominantes da aldeia: o granito e o carvalho. A escultura é sempre o resultado de um ato mental e físico, porém sempre respeitando a
natureza da matéria.
16.05.2022
O ponto de partida para a proposta do artista foram as características naturais e patrimoniais da Aldeia de Pontido. A intervenção pretende valorizar a poesia do lugar, de uma natureza intacta, com a presença de uma floresta de 89 carvalhos e um património com arquitetura tradicional em granito. O artista entende a escultura como um padrão que estabelece um sinal, marca o lugar, criando um espaço simbólico que pode ser descoberto. Procurou uma solução plástica através de formas simples e lapidares, na função elementar de uma escultura: organizar o espaço através da presença e da ausência de matéria. A escultura entra em diálogo com a envolvente: abre novas perspetivas para que o espetador possa descobrir as particularidades do lugar. A natureza e a arte entram numa relação de simbiose. Em ROSA DOS VENTOS juntaram-se os dois materiais predominantes da aldeia: o granito e o carvalho. A escultura é sempre o resultado de um ato mental e físico, porém sempre respeitando a
natureza da matéria.
Volker Schnüttgen | Aldeia do Pontido | FAFE | "Rosa dos Ventos"
16.05.2022 O ponto de partida para a proposta ...
03.06.2022
PENTEFUSO remete para o ato de pentear, de cardar, de orientar fios, tal como o pente do tear. A obra evoca a aura tecnológica ancestral de produção têxtil que ainda se vive na freguesia de Bucos em Cabeceiras de Basto, pelas mãos das Mulheres de Bucos da Casa da Lã.
A obra materializada em vidro soprado em escala, faz o observador emergir num campo de referentes e conceitos férteis que se nutrem em espaços rurais, conectados com o fazer agrícola e os seus tempos que marcam um ritmo ligado á natureza; conectados com o feminino, o cuidar; com a relação da mulher e o que está à sua volta.
PENTEFUSO fala de movimento, de fluxo, entre a lã ludra e a lã fiada, refinada, feita tecido, enobrecida e valorizada. Tal como a rotação do fuso o vidro soprado lembra-nos que estamos em constante rotação, em constante movimento. Ao nível formal e afastados da obra estamos num movimento de um todo horizontal, contudo quando nos aproximamos da obra, esta contém-nos, tal como o tear nos contém quando estamos a tecer, no entanto aqui o observador é convidado a uma viagem no sentido vertical. Esta alusão à verticalidade e ao fluxo remanesce do sentido formal do órgão de tubos do Mosteiro de Refojos que emana um som sagrado para o espaço, que modela o espaço do sacro, no entanto é no interior de cada um que este encontro acontece.
03.06.2022
PENTEFUSO remete para o ato de pentear, de cardar, de orientar fios, tal como o pente do tear. A obra evoca a aura tecnológica ancestral de produção têxtil que ainda se vive na freguesia de Bucos em Cabeceiras de Basto, pelas mãos das Mulheres de Bucos da Casa da Lã.
A obra materializada em vidro soprado em escala, faz o observador emergir num campo de referentes e conceitos férteis que se nutrem em espaços rurais, conectados com o fazer agrícola e os seus tempos que marcam um ritmo ligado á natureza; conectados com o feminino, o cuidar; com a relação da mulher e o que está à sua volta.
PENTEFUSO fala de movimento, de fluxo, entre a lã ludra e a lã fiada, refinada, feita tecido, enobrecida e valorizada. Tal como a rotação do fuso o vidro soprado lembra-nos que estamos em constante rotação, em constante movimento. Ao nível formal e afastados da obra estamos num movimento de um todo horizontal, contudo quando nos aproximamos da obra, esta contém-nos, tal como o tear nos contém quando estamos a tecer, no entanto aqui o observador é convidado a uma viagem no sentido vertical. Esta alusão à verticalidade e ao fluxo remanesce do sentido formal do órgão de tubos do Mosteiro de Refojos que emana um som sagrado para o espaço, que modela o espaço do sacro, no entanto é no interior de cada um que este encontro acontece.
Patrícia Oliveira | Bucos e Parque Urbano de Refojos | CABECEIRAS DE BASTO | "Pentefuso"
03.06.2022 PENTEFUSO remete para o ato de pent...
04.06.2022
No desafio de realizar uma obra, partindo do contacto com as belezas naturais de Ponte da Barca e com a sua biodiversidade, Teresa TAF mergulhou nos mistérios e pigmentos da Serra Amarela, cuja essência procurou refletir na presente intervenção. Sobre o local escolhido, escreveu-nos: “Por aqui passamos e não permanecemos. Lugares como este, não são a nossa morada permanente, no entanto, a nossa passagem - breve e efémera - pode deixar marcas indeléveis de intensa beleza.”
Ao longo dos últimos anos, a artista tem trabalhado as potencialidades, para o desenho e para a pintura, de pigmentos provenientes da natureza e do quotidiano das plantas e dos recursos endógenos. Neste local, deixa-nos pedaços dos afetos que aqui criou.
04.06.2022
No desafio de realizar uma obra, partindo do contacto com as belezas naturais de Ponte da Barca e com a sua biodiversidade, Teresa TAF mergulhou nos mistérios e pigmentos da Serra Amarela, cuja essência procurou refletir na presente intervenção. Sobre o local escolhido, escreveu-nos: “Por aqui passamos e não permanecemos. Lugares como este, não são a nossa morada permanente, no entanto, a nossa passagem - breve e efémera - pode deixar marcas indeléveis de intensa beleza.”
Ao longo dos últimos anos, a artista tem trabalhado as potencialidades, para o desenho e para a pintura, de pigmentos provenientes da natureza e do quotidiano das plantas e dos recursos endógenos. Neste local, deixa-nos pedaços dos afetos que aqui criou.
Teresa TAF | Serra Amarela e Centro Urbano | PONTE DA BARCA | "Colheitas no Tempo (Revelar gestos de amor)"
04.06.2022 No desafio de realizar uma obra, pa...
17.06.2022
Para a renovada Adega Cultural de Vila Verde, Pedro Figueiredo pensou na figura de Baco e na sua iconografia. Ao observarmos a área de implementação da obra de arte, vemos Baco, Deus do Vinho e dos excessos, no topo. Parece ter atravessado as pedras que outrora formaram os muros da antiga Adega de Vila Verde. Suspenso, transporta com ele, formas do passado, mas também a visão da escultura contemporânea. A tijela em faiança, que tem na sua mão direita, remete-nos para a tradição de Vila Verde. Na mão esquerda traz um cesto em vime cheio de uvas, que dá origem, mais tarde, ao famoso néctar dos Deuses. Baco convida-nos para as festas que se adivinham sob o seu olhar atento.
17.06.2022
Para a renovada Adega Cultural de Vila Verde, Pedro Figueiredo pensou na figura de Baco e na sua iconografia. Ao observarmos a área de implementação da obra de arte, vemos Baco, Deus do Vinho e dos excessos, no topo. Parece ter atravessado as pedras que outrora formaram os muros da antiga Adega de Vila Verde. Suspenso, transporta com ele, formas do passado, mas também a visão da escultura contemporânea. A tijela em faiança, que tem na sua mão direita, remete-nos para a tradição de Vila Verde. Na mão esquerda traz um cesto em vime cheio de uvas, que dá origem, mais tarde, ao famoso néctar dos Deuses. Baco convida-nos para as festas que se adivinham sob o seu olhar atento.
Pedro Figueiredo | Adega Cultural | VILA VERDE | "O Néctar dos Deuses"
17.06.2022 Para a renovada Adega Cultural de V...
19.06.2022
A Mesa dos Quatro Abades é um lugar de memória coletiva das gentes de Ponte de Lima, para o qual confluem as estradas de várias freguesias deste município. O artista foi desafiado a intervir numa estrutura arquitetónica pré-existente, tendo escolhido executar um painel de azulejos. Dadas as características da mesma, o conjunto foi dividido em três partes. A parte voltada para o caminho trata da questão da cartografia institucional, representada pela mesa, os bancos e um esboço da Rosa dos Ventos. Os nomes de todas as freguesias aparecem como se tratasse de uma intervenção no espaço urbano com moldes. A parte superior parte em todo o conjunto da ideia do azulejo tradicional (15x15cm), apesar de ser pintado sobre azulejo de 20x20cm. Essa parte superior é inspirada nos azulejos de tapete que cobrem parte das fachadas e lambris das igrejas locais. À medida que se vai baixando passamos do 97 tradicional para o contemporâneo, do excesso para a simplicidade. Na parte central a figura de São Sebastião, figura que cada uma das paróquias levava em procissão até à Mesa dos Quatro Abades. A figura de São Sebastião é ladeada por dois anjos que tocam trombetas, aludindo à questão religiosa. A última parte, remete mais para questões mais populares, como a romaria e a pastorícia.
19.06.2022
A Mesa dos Quatro Abades é um lugar de memória coletiva das gentes de Ponte de Lima, para o qual confluem as estradas de várias freguesias deste município. O artista foi desafiado a intervir numa estrutura arquitetónica pré-existente, tendo escolhido executar um painel de azulejos. Dadas as características da mesma, o conjunto foi dividido em três partes. A parte voltada para o caminho trata da questão da cartografia institucional, representada pela mesa, os bancos e um esboço da Rosa dos Ventos. Os nomes de todas as freguesias aparecem como se tratasse de uma intervenção no espaço urbano com moldes. A parte superior parte em todo o conjunto da ideia do azulejo tradicional (15x15cm), apesar de ser pintado sobre azulejo de 20x20cm. Essa parte superior é inspirada nos azulejos de tapete que cobrem parte das fachadas e lambris das igrejas locais. À medida que se vai baixando passamos do 97 tradicional para o contemporâneo, do excesso para a simplicidade. Na parte central a figura de São Sebastião, figura que cada uma das paróquias levava em procissão até à Mesa dos Quatro Abades. A figura de São Sebastião é ladeada por dois anjos que tocam trombetas, aludindo à questão religiosa. A última parte, remete mais para questões mais populares, como a romaria e a pastorícia.
Ricardo de Campos | Mesa dos Quatro Abades | PONTE DE LIMA | "Quatro Abades"
19.06.2022 A Mesa dos Quatro Abades é um lugar...
23.06.2022
A Batalha de São Mamede surge diante da nossa memória coletiva sempre impregnada desse perfume a “início”. É, em todos os seus pontos cardeais, uma narrativa plena de fascínio, de gravidade e simbolismo. Foi a pedra basilar de uma história que contamos há quase 900 anos - o começo de um caminho novo, de uma identidade renascida. Aquele primeiro passo que haveria de inaugurar a longa caminhada que nos foi esculpindo o rosto enquanto povo. Naquele dia, foi um passo rumo a essa história que estava ainda por escrever. Hoje, é a memória preambular. “Origem”, pintura mural que tem como mote o acontecimento histórico da Batalha de São Mamede, foi uma tentativa de evocar, de novo, esse lugar inicial. Foi, contudo, uma viagem que se quis fazer não apenas pelo campo de batalha onde as espadas de tantos homens se entrelaçaram, mas, sobretudo, pela batalha que opôs uma mãe e um filho. Que colocou em vertigem esses laços tão profundos quanto primordiais. Fala-nos de outras origens, também - olha para essa rutura inquieta, para o rosto desse homem e dessa mulher que a história recontou mil vezes e tenta, apenas tenta, retratar essa ferida, que haveria de ser, para nós, o princípio.
23.06.2022
A Batalha de São Mamede surge diante da nossa memória coletiva sempre impregnada desse perfume a “início”. É, em todos os seus pontos cardeais, uma narrativa plena de fascínio, de gravidade e simbolismo. Foi a pedra basilar de uma história que contamos há quase 900 anos - o começo de um caminho novo, de uma identidade renascida. Aquele primeiro passo que haveria de inaugurar a longa caminhada que nos foi esculpindo o rosto enquanto povo. Naquele dia, foi um passo rumo a essa história que estava ainda por escrever. Hoje, é a memória preambular. “Origem”, pintura mural que tem como mote o acontecimento histórico da Batalha de São Mamede, foi uma tentativa de evocar, de novo, esse lugar inicial. Foi, contudo, uma viagem que se quis fazer não apenas pelo campo de batalha onde as espadas de tantos homens se entrelaçaram, mas, sobretudo, pela batalha que opôs uma mãe e um filho. Que colocou em vertigem esses laços tão profundos quanto primordiais. Fala-nos de outras origens, também - olha para essa rutura inquieta, para o rosto desse homem e dessa mulher que a história recontou mil vezes e tenta, apenas tenta, retratar essa ferida, que haveria de ser, para nós, o princípio.
Ana Monteiro | Campo da Ataca | GUIMARÃES | "Origem"
23.06.2022 A Batalha de São Mamede surge diant...
30.06.2022
Na chão da Cota, assim conhecida ladeira em Vilares (Bico), emerge um evento que pretende confrontar a perceção do espaço-tempo inerente ao lugar. Motivados pelo entendimento da Hora de Bico como sinal de resistência à imposição de um Chronos como métrica de controlo do espaço, propõe-se uma peça que nos orienta a uma realidade ficcionada, entre o espaço natural e a paisagem humanizada.
A intervenção surge como uma provocação ao ritmo perfeito do lugar. Um limite, uma direção, um código, uma escala de cor que acusa uma nunca igual passagem do tempo.
30.06.2022
Na chão da Cota, assim conhecida ladeira em Vilares (Bico), emerge um evento que pretende confrontar a perceção do espaço-tempo inerente ao lugar. Motivados pelo entendimento da Hora de Bico como sinal de resistência à imposição de um Chronos como métrica de controlo do espaço, propõe-se uma peça que nos orienta a uma realidade ficcionada, entre o espaço natural e a paisagem humanizada.
A intervenção surge como uma provocação ao ritmo perfeito do lugar. Um limite, uma direção, um código, uma escala de cor que acusa uma nunca igual passagem do tempo.
FAHR021.3 | Vilares, Bico | PAREDES DE COURA | "Sete de Bico"
30.06.2022 Na chão da Cota, assim conhecida la...
01.07.2022
A linha temporal que está na base desta proposta é a quarta edição do Festival Vilar de Mouros, fazendo-nos recuar para 3 e 4 de agosto de 1968. O Doutor António Brage tinha pensado numa programação diferente para este ano, acrescentando à música tradicional das regiões do Alto Minho e da Galiza música de intervenção popular. Apontou nomes como Carlos Paredes e Zeca Afonso, bem como Luiz Goes e Adriano Correia de Oliveira. Durante o festival, mais propriamente na noite de 4 de agosto, estavam presentes, na plateia, o Governador Civil de Braga e o General da GNR para além de alguns agentes da PIDE disfarçados. António Brage sabendo muito bem que a música de intervenção era proibida, colocou a banda filarmónica da GNR, símbolo do Estado Novo, a tocar até à meia-noite, disfarçando os 4 artistas referidos e reservados para o final.
Na última atuação, Zeca Afonso homenageou, em palco, Catarina Eufémia, camponesa, ceifeira alentejana, assassinada a tiro a 19 de maio de 1958, após ter
mobilizado outras catorze ceifeiras em torno de uma luta pelo direito a obter mais 4 escudos pelo trabalho realizado na ceifa. No decorrer dessa ação de luta, a GNR foi chamada ao local acabando por matar de metralhadora, à queima rouba, Catarina de apenas 28 anos, com 4 balas nas costas. Este ano assinalaram-se, ainda, a 19 de maio de 2022, 68 anos da morte de Catarina Eufémia e tendo esta edição do festival decorrido em 1968, a intervenção assinala a efeméride.
01.07.2022
A linha temporal que está na base desta proposta é a quarta edição do Festival Vilar de Mouros, fazendo-nos recuar para 3 e 4 de agosto de 1968. O Doutor António Brage tinha pensado numa programação diferente para este ano, acrescentando à música tradicional das regiões do Alto Minho e da Galiza música de intervenção popular. Apontou nomes como Carlos Paredes e Zeca Afonso, bem como Luiz Goes e Adriano Correia de Oliveira. Durante o festival, mais propriamente na noite de 4 de agosto, estavam presentes, na plateia, o Governador Civil de Braga e o General da GNR para além de alguns agentes da PIDE disfarçados. António Brage sabendo muito bem que a música de intervenção era proibida, colocou a banda filarmónica da GNR, símbolo do Estado Novo, a tocar até à meia-noite, disfarçando os 4 artistas referidos e reservados para o final.
Na última atuação, Zeca Afonso homenageou, em palco, Catarina Eufémia, camponesa, ceifeira alentejana, assassinada a tiro a 19 de maio de 1958, após ter
mobilizado outras catorze ceifeiras em torno de uma luta pelo direito a obter mais 4 escudos pelo trabalho realizado na ceifa. No decorrer dessa ação de luta, a GNR foi chamada ao local acabando por matar de metralhadora, à queima rouba, Catarina de apenas 28 anos, com 4 balas nas costas. Este ano assinalaram-se, ainda, a 19 de maio de 2022, 68 anos da morte de Catarina Eufémia e tendo esta edição do festival decorrido em 1968, a intervenção assinala a efeméride.
Alberto Rodrigues Marques | Vilar de Mouros | CAMINHA | "Sessenta e Oito"
01.07.2022 A linha temporal que está na base d...
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