Cumulus nº. 01 foi esculpida em grés branco e queimada a 1000ºC. Faz parte da série Cumulus, cujo ponto norteador da produção está ancorado no estudo minucioso das nuvens a partir de observações constantes do céu e que resultaram não apenas em esculturas, mas em desenhos e fotografias que também compõe a série.
Como parte do processo criativo o artista transporta para suas mãos o movimento lento e pacífico dos ventos, que dão vida e que mantém essas formas orgânicas em constante mutação. Suas nuvens são notáveis pela presença de tridimensionalidade, são carregadas de fluidez e estão em movimento, seja pelo ângulo exposto, seja pela luz que a preenche.
No conceito da obra somos a mesma natureza das nuvens e estamos em constante processo de transformação e de acúmulo. Acumulamos sonhos, frustrações, sentimentos; e temos a necessidade interior de fluir em paz, do efeito apaziguador de reencontrar com o natural, com o sobrenatural, de descarregar e leves, iniciar novos ciclos.