A proposta do artista Jorge Feijão (PT, 1971) exerce a acumulação da memória e da mente que acontece sobre papel, em pura simbiose da subtileza da figuração, da forma, da cor e da sua ausência, se falarmos da grande ode ao místico e ao que é ritual que o artista faz com os seus polípticos, altare...
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A proposta do artista Jorge Feijão (PT, 1971) exerce a acumulação da memória e da mente que acontece sobre papel, em pura simbiose da subtileza da figuração, da forma, da cor e da sua ausência, se falarmos da grande ode ao místico e ao que é ritual que o artista faz com os seus polípticos, altares de outros dias. Na exposição “O sentido da vida é só cantar”, título de uma antologia de poemas de um dos maiores poetas da língua portuguesa, António Barahona (PT, 1939), reunimos um conjunto muito diverso de vozes que tentamos agenciar em forma de coral. É na criação de um coro coletivo, cada vez mais amplo, que definimos, não os dez anos passados, mas os dez vindouros, inseridos em muitos mais da Liberdade que temos de proteger e com o sonho da mensagem surrealista a guiar-nos na imensidão.
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