Tendo como base o rosto como expressão do sentido humano em Lévinas, a expressividade do rosto centra-se como base de objecto pictórico, na conjugação da personagem/objecto, o fruidor e o eu como centro, alma gestualmente conjugada entre as bases e delimitações existenciais. “É como um e vários e...
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Tendo como base o rosto como expressão do sentido humano em Lévinas, a expressividade do rosto centra-se como base de objecto pictórico, na conjugação da personagem/objecto, o fruidor e o eu como centro, alma gestualmente conjugada entre as bases e delimitações existenciais. “É como um e vários espelhos, reflexos, onde tudo se conjuga”.
O reflexo do objecto de composição em contraste com a percepção sócio-cultural, Estética, aquando do Belo como fator de reflexão existencial, conjuga e contrasta com o espelho e reflexo do fruído (de quem vê, observa), centralizando o Eu como criador, espelho de espelhos e reflexo de reflexos.
Citando Dostoievski: “Somos todos culpados de tudo e de todos perante todos, e eu mais do que os outros”.
Serei sempre responsável, no que dita a Obra, no resultado do objecto artístico, fruto da minha percepção Estética.
É dos reflexos, como imagem de espelhos que as minhas Obras resultam, tomando estes como resultado existencial da minha formação social e cultural.
Sou fruto do que me rodeia e de quem me rodeia e expresso-me assim, onde a Alma da minha criação é o resultado final de mim mesmo na delimitação do Eu.
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