Agora com a pandemia há que reduzir as idas aos supermercados.
Por esta razão, tenho aproveitado para reproduzir alguns dos produtos que tenho em casa. Produtos essenciais nestes novos tempos.
Uso as técnicas que já Matisse usava na sua fase final e brinco com os objetos que, sem querer, vou criando.

Tornam-se independentes de mim.
Ganham vida própria.

Não deixam, porém, de me representar. Definem-me nesse momento específico.

Eu limito-me a fazer de curadora, juntando-os com base em jogos cromáticas e de forma a recriar composições que considero curiosas.
Preencho o espaço vazio que as separa e um novo autorretrato em quarentena surge.

Para além disso, duplicando os objetos ao representá-los, poupo uma ida ao Meu Super.