Poderíamos afirmar que o trabalho de Joana Seabra se posiciona entre a tendência estética e técnica da chamada "escola inglesa", de apelo expressionista e figurativo, aos quais associamos nomes como os de Francis Bacon, Lucian Freud ou mesmo Paula Rego e, por outro lado, que deriva do universo da banda desenhada e do cinema de ficção. A sua pintura enquadra-se no território da transnarratividade, repleta de ironia e procurando, na generalidade, contar-nos uma estória ou mesmo para uma crónica de um acontecimento real ou imaginado pela artista.