Pensando no autorretrato intimista, procura-se entender a perceção do corpo enquanto objeto capaz de pensar o mundo e aquilo que o rodeia, focando-se a descoberta de pontos do corpo que não são alvo de observação atenta.
O trabalho é guiado através de uma estética “naturalista” e reveladora, capaz de proporcionar autoconhecimento. A obra “Sexta. Partes do Corpo que não são visíveis” é o resultado de atos performativos – do observar, pensar e pintar. Fixam-se tempos do “aqui e agora” a partir da beleza suspensa na crueza da pintura. De facto, a obra deixa-se mostrar: vê-se o linho, as manchas cruas de óleo e o fundo escuro que ilumina o corpo pintado.