A sua linguagem consiste numa exploração do corpo feminino envolto num ambiente onírico e numa estética assumidamente noir enquanto dança em redor do conceito de mito. Referências ao clássico, deusas pagãs, ninfas, lendas e contos podem ser encontrados no seu trabalho. Quer se...
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A sua linguagem consiste numa exploração do corpo feminino envolto num ambiente onírico e numa estética assumidamente noir enquanto dança em redor do conceito de mito. Referências ao clássico, deusas pagãs, ninfas, lendas e contos podem ser encontrados no seu trabalho. Quer seja no retrato de outros corpos ou do seu próprio, é possível adivinhar em toda a sua obra uma atitude crítica de auto-contemplação que se propõe a alcançar um estado de arte que é feminino e que fixa no momento toda a beleza e complexidade das mulheres – o mistério, a sensualidade, as formas, a alma.
Tem desenvolvido o seu trabalho, ao longo dos anos, através de vários media – especialmente fotografia, vídeo, instalação e performance – mas tem sido à investigação através da fotografia que se tem dedicado nos últimos anos.
