Cristina Troufa procura consolidar a ideia de auto-retrato e/ou auto-representação, refletindo conceptualmente sobre um processo interior espiritual, emocional e psicológico. Partindo de fotografias que capta de si mesma, dá especial ênfase ao trabalho de luz e cor, servindo-s...
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Cristina Troufa procura consolidar a ideia de auto-retrato e/ou auto-representação, refletindo conceptualmente sobre um processo interior espiritual, emocional e psicológico. Partindo de fotografias que capta de si mesma, dá especial ênfase ao trabalho de luz e cor, servindo-se do acrílico para expressar simbolicamente as reflexões e conversas que tem consigo mesma. As suas pinturas, propositadamente de aspeto inacabado, refletem a admiração pelos pintores impressionistas e pela utilização das superfícies lisas, sem grande tratamento, típicas dos pós impressionistas como Gaugin e Lautrec. Encontra em Graça Morais, Júlio Pomar e Paula Rego inspirações de construção cénica e manipulação cromática.
“Eu exploro o meu interior. O meu trabalho são conversas que tenho comigo própria e com Deus, em quem eu acredito, e que depois passo para a tela de forma mais simbólica, usando metáforas”.