A Filipa Leal falou-nos destas suas colagens de palavras feitas poemas, inspiradas pelo Surrealismo e que a transportam para a experimentação plástica e para o desenho das formas e das cores, ainda que as formas sejam letras e as cores sejam as dos jornais e revistas que se acumulam em casa. Na e...
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A Filipa Leal falou-nos destas suas colagens de palavras feitas poemas, inspiradas pelo Surrealismo e que a transportam para a experimentação plástica e para o desenho das formas e das cores, ainda que as formas sejam letras e as cores sejam as dos jornais e revistas que se acumulam em casa. Na exposição “O sentido da vida é só cantar”, título de uma antologia de poemas de um dos maiores poetas da língua portuguesa, António Barahona (PT, 1939), reunimos um conjunto muito diverso de vozes que tentamos agenciar em forma de coral. É na criação de um coro coletivo, cada vez mais amplo, que definimos, não os dez anos passados, mas os dez vindouros, inseridos em muitos mais da Liberdade que temos de proteger e com o sonho da mensagem surrealista a guiar-nos na imensidão.
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