Através do retrato, de menção expressionista e de figuração dramática, quase barroca, a artista acalenta a dor e as mágoas com a exatidão do traço com que acentua rugas, imperfeições, odes ao belo, detalhes e mesuras que fazem cada representado ser mais do que pintura para se tornar, antes, vida…...
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Através do retrato, de menção expressionista e de figuração dramática, quase barroca, a artista acalenta a dor e as mágoas com a exatidão do traço com que acentua rugas, imperfeições, odes ao belo, detalhes e mesuras que fazem cada representado ser mais do que pintura para se tornar, antes, vida… Nos meus primeiros contactos com a obra de Do Carmo Vieira, senti o combate, impossível e obsessivo, pelo amor ao retratado cuja captação parte do espontâneo, direcionando-se para o equilíbrio do erro (aparente) com a busca pela verdade das entranhas. Sejam lágrimas ou sorrisos, Do Carmo Vieira tem o dom de captar e de perpetuar a verdade e a inconsciência de cada um, através da beleza sagaz da nudez da alma, nunca pobre, sempre rica.
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