Cidades #2 é uma peça em que combina as dimensões e especificidades da escultura e da pintura. O meu processo criativo recente passa pelas construções em madeiras provenientes de móveis antigos, de utensílios partidos, de paletes e de outros objetos consequentes do desperdício humanos diário.
Pensar as cidades é pensar a sociedade em si. O modo como as cidades crescem e se distribuem pelo espaço físico, o modo como “elas” se organizam, é espelho de uma sociedade que tem como base de sustentação o esforço coletivo.
Um esforço que para além de todas as diferenças e divergências existentes ao nível individual, acaba por encontrar um caminho.
Mas o caminho para uns ainda é “esburacado”.