João Tabarra (PT, 1966) procura o instante, com o desenvolvimento de imagens e imagens em movimento que tomam uma posição, que recusam a neutralidade. O percurso do artista começa com uma passagem pelo Ar.Co (1986-1989), onde estudou fotografia. Experimentou o fotojornalismo, ...
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João Tabarra (PT, 1966) procura o instante, com o desenvolvimento de imagens e imagens em movimento que tomam uma posição, que recusam a neutralidade. O percurso do artista começa com uma passagem pelo Ar.Co (1986-1989), onde estudou fotografia. Experimentou o fotojornalismo, mas rapidamente percebeu que a sua criatividade e sentido crítico precisavam de um campo expandido externo aos circuitos comerciais e de comunicação convencional. A sua práxis artística explora, fundamentalmente, a fotografia, o vídeo e o texto (que funciona como forma de pensamento e construção da narrativa que as imagens traduzem). O cinema é uma espécie de grande referencial, sobretudo pelas analepses de pequenos excertos que se associam a memórias e/ou pensamentos desavindos da realidade, mas alicerçados a uma vita contemplativa, o que, nas palavras do filósofo coreano Byung-Chul Han (n.1959), “pressupõe uma determinada pedagogia da visão.