A obra escultórica de Pedro Figueiredo apesar de figurativa, afasta-se da representação do real, remetendo-nos para um universo de sentimentos ou circunstâncias onde as associações são livres, o que é apenas possível quando se fala de Arte. Trata-se de escultura em parte conce...
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A obra escultórica de Pedro Figueiredo apesar de figurativa, afasta-se da representação do real, remetendo-nos para um universo de sentimentos ou circunstâncias onde as associações são livres, o que é apenas possível quando se fala de Arte. Trata-se de escultura em parte conceptual, pois os seus corpos – à primeira vista “humanos” – são imagens de conceitos que o artista parcialmente revela através dos títulos das peças, ora quase místicos e misteriosos, ora facilmente relacionáveis com a forma que vemos. Mas não totalmente conceptual, porque aqui a ideia e o conceito não são o que mais importa.
Recorrendo à simplicidade, à desproporção e à distorção, presenteia-nos com figuras exageradamente verticais ou horizontais, assentes em pés ou mãos basilares que se salientam do restante organismo devido a uma presença agigantada e algo primitiva.
Os seus trabalhos são sobretudo executados em resina de poliéster, bronze e grés cerâmico.