Cumulus nº. 4 foi esculpida em grés branco e queimada a 1000ºC. Esta obra faz parte da série Cumulus, cujo ponto norteador da produção está ancorado no estudo minucioso das nuvens a partir de observações constantes do céu e que resultaram não apenas em esculturas, mas em desenhos e fotografias que também compõe a série.
Como parte do processo criativo, o artista transporta para suas mãos os movimentos lentos e pacíficos dos ventos, que dão vida e que mantém essas formas orgânicas em constante mutação. Suas nuvens são notáveis pela presença de tridimensionalidade, são carregadas de fluidez e estão em movimento, seja pelo ângulo exposto, seja pela luz que a preenche.

Dentro do conceito da obra somos a mesma natureza e estamos em constante processo de transformação e de acúmulo. Acumulamos sonhos, frustrações e temos essa necessidade interior de estar em paz, do efeito apaziguador do reencontro com o natural, com o sobrenatural, de descarregar o peso, iniciar novos ciclos.