Encontro na arte um meio para comunicar e explorar os caminhos da alma ou das almas, no devaneio de materializar uma realidade mística onde abandono a pretensão de controlar o incontrolável e de permitir o fluxo da evolução, sem juízos de valor, num mundo cada vez mais arquitetado e estanque à condição de matéria onde é necessário fazer sentir e não descrever o sentir.

Poderá ser visível a afeição ao suprematismo russo ou abstracionismo geométrico como muitos sugerem, mas é mais intuitiva do que intencional e o meu caminho é talvez o da afinade a Tao Te Ching (Lao Tse), na procura para além da matéria. Assim é o pautado o meu estilo de vida.