“Sentinela”, de Fernão Cruz, é, neste sentido, uma viagem imprevisível à infância ou a um protótipo de infância, pensada como um mergulho no sonho e propondo-nos uma tensão constante entre realidade e ficção, fragilidade e força, entre o que é íntimo e o que é público. É na ce...
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“Sentinela”, de Fernão Cruz, é, neste sentido, uma viagem imprevisível à infância ou a um protótipo de infância, pensada como um mergulho no sonho e propondo-nos uma tensão constante entre realidade e ficção, fragilidade e força, entre o que é íntimo e o que é público. É na certeza deste inconsciente coletivo, destes padrões que herdamos e perpetuamos, que congelamos as nossas hipóteses e nos deixamos ficar retidos no passado, na melancolia e na dúvida. “Sentinela” não é catarse ou psicanálise, mas exige-nos mais do que uma simples deambulação. Pede-nos mais do que apenas comtemplar, sem ativismo literal, mas com envolvimento social e, acima de tudo, emocional.