Este mapa mostra os artistas mais caros da Europa

Ao contrário das previsões mais pessimistas, o mercado da arte continua em franco crescimento, vendo aumentar o interesse dos colecionadores pelos grandes mestres do Impressionismo e da Arte Moderna. Prova disso é o facto de a obra  Les Femmes d’Alger (version 0), de Pablo Picasso, ter alcançado o estatuto de obra mais cara vendida num leilão de arte, pela Christie’s, em maio de 2015. Os impressionantes €157.7M pelos quais a obra foi adquirida provam que a oferta de obras dos “grandes mestres da arte” não suprime a imensa procura dos investidores oriundos dos mercados emergentes e dos museus de todo o mundo, que procuram a sua “Mona Lisa” para ver as receitas de bilheteira dispararem. 

O famoso tríptico de Francis Bacon, Os Três Estudos de Lucian Freud, vendido em 2008 por €125.5M na Christie’s Nova Iorque, a obra No. 6 (Violet, Green and Red), adquirida em 2014 por €140M pelo magnata russo Dmitry Rybolovlev numa venda privada conduzida pelo art dealer Yves Bouvier, ou O Grito de Edvard Munch, adquirido em 2012 por €110M por Leon Black (fundador da Apolo Management com uma fortuna avaliada em mais de 4.5 bilhões de dólares americanos) num leilão realizado pela Sotheby’s Nova Iorque, são alguns exemplos do apetite do mercado pelas denominadas masterpieces dos artistas de maior renome.

Os artistas mais caros da Europa: O mapa

Como é sabido, foi na Europa que residiu a maioria dos grandes mestres da História da Arte tendo sido, consequentemente, deste local que saiu grande parte das obras que bateram recordes de vendas em todo o Mundo. Este mapa ilustra os artistas mais valiosos por nacionalidade. Como o gráfico foi criado com base nos recordes de venda, países como França e os Países Baixos, duas grandes “potências” na História da Arte, não contemplam artistas como Paul Cézanne, Vincent van Gogh, Pierre-Auguste Renoir e Piet Mondrian, que figuram, ainda assim, no top 100 das obras mais caras.

Os artistas mais caros na Europa

Os dados para concretização do mapa foram recolhidos após intensa pesquisa em junho de 2016. O mapa não é dinâmico pelo que tende a tornar-se obsoleto com o passar dos anos. Caso tenha conhecimento de que a informação apresentada sofreu alterações, por favor, deixe um comentário. 

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