Nos últimos anos, a UTAD e o Município de Vila Real levaram a cabo um projeto de preservação da borboleta-azul. Quando Carlos Augusto Motta descobriu alguns dos seus antepassados nas proximidades de Vila Real, esbarrou no projeto e retomou a investigação, usando a pintura como laboratório e como suporte para contar a história deste maravilhoso e peculiar ciclo de vida. Depois de o artista se mudar para Braga, descobriu a zet gallery e, na zet gallery, encontrou-me e eu, curiosamente, também sou de para lá do Marão, a terra onde mandam os que lá estão. Do encontro feliz nasce a ideia desta exposição, onde Arte e ciência dão as mãos para falar de sustentabilidade e, sobretudo, usar a metáfora deste curto e intenso ciclo de vida para pensar sobre este ir e voltar, sobre as voltas que a vida dá, sobre o que deixamos para trás e sobre tudo aquilo que é realmente importante.