Trato a figura humana e o corpo enquanto veículo para pensar a relação com o outro e consigo mesmo. Vejo o retrato enquanto relação de duplicidade e des/confiança com o real, de des/encontro consigo mesmo. Entendo o “feminino” enquanto lugar de gestação, de acontecimento, de questionamento e de p...
Lee mas
Trato a figura humana e o corpo enquanto veículo para pensar a relação com o outro e consigo mesmo. Vejo o retrato enquanto relação de duplicidade e des/confiança com o real, de des/encontro consigo mesmo. Entendo o “feminino” enquanto lugar de gestação, de acontecimento, de questionamento e de permanente mutação.
"Nem todo o corpo é carne... Não, nem todo
Que dizer do pescoço, às vezes mármore,
às vezes linho, lago, tronco de árvore,
nuvem, ou ave, ao tacto sempre pouco...?
E o ventre, inconsistente como o lodo?...
E o morno gradeamento dos teus braços?
Não, meu amor... Nem todo o corpo é carne:
é também água, terra, vento, fogo...
É sobretudo sombra à despedida;
onda de pedra em cada reencontro;
no parque da memória o fugidio
vulto da Primavera em pleno Outono...
Nem só de carne é feito este presídio,
pois no teu corpo existe o mundo todo! "
David Mourão-Ferreira, "Presídio", in “Obra Poética”
Haga clic en la imagen para ver la obra de arte en detalle.
Las dimensiones / peso de la obra de arte exceden los límites definidos por nuestros transportistas.
Por favor, facilítanos tus datos de contacto para que podamos analizar el envío de esta obra en concreto. Pronto nos comunicaremos contigo para discutir este asunto.
No pudimos obtener su dirección de correo electrónico desde su inicio de sesión social. Por favor, ingrese su dirección de correo electrónico a continuación para finalizar su registro.
Solicitar validación de correo electrónico
Por favor, ingrese su dirección de correo electrónico a continuación para finalizar su registro.