Alexandra de Pinho tem vindo a interessar-se pela marginália, fazendo recolhas de cartas, cadernos, blocos de notas, que usa como referenciais imagéticos para a criação de desenhos onde privilegia o anonimato das estórias e valoriza o desenho das letras, a caligrafia. Sobre tela ou papel, a artis...
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Alexandra de Pinho tem vindo a interessar-se pela marginália, fazendo recolhas de cartas, cadernos, blocos de notas, que usa como referenciais imagéticos para a criação de desenhos onde privilegia o anonimato das estórias e valoriza o desenho das letras, a caligrafia. Sobre tela ou papel, a artista mimetiza impressões do que vê, sendo admiráveis as suas obras com as máquinas de escrever ou as caixas de correio à volta do mundo que vai descobrindo. Na exposição “O sentido da vida é só cantar”, título de uma antologia de poemas de um dos maiores poetas da língua portuguesa, António Barahona (PT, 1939), reunimos um conjunto muito diverso de vozes que tentamos agenciar em forma de coral. É na criação de um coro coletivo, cada vez mais amplo, que definimos, não os dez anos passados, mas os dez vindouros, inseridos em muitos mais da Liberdade que temos de proteger e com o sonho da mensagem surrealista a guiar-nos na imensidão
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