O contexto geral do meu trabalho move-se na dicotomia: Figuração-Abstração. É uma forma de abordagem, onde o plano, alto-largo, sempre presente, determina um espaço onde a comunhão entre a figura e o próprio plano definem uma ligação entre a representação e a não-representação...
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O contexto geral do meu trabalho move-se na dicotomia: Figuração-Abstração. É uma forma de abordagem, onde o plano, alto-largo, sempre presente, determina um espaço onde a comunhão entre a figura e o próprio plano definem uma ligação entre a representação e a não-representação.
Para mim o plano (fundo) como background, suporte de um contexto figurativo que dá definição à ideia projetada, é como se arrastasse, desde tempo atrás, o desejo de fazer e desfazer, a necessidade de mostrar um caminho conhecido e uma surpresa constante que flui através do fundo e se junta, e forma uma unidade nova com o objeto, ao dialogar e a exercer o fio condutor, do modo que uma atitude perante o facto de pintar: ir com pausa e técnicas próprias do classicismo, e ir com despreocupação e gesto aberto perante a surpresa final, um jogo gestual, uma entidade última, distinta.