Obras de arte contemporânea – TOP 10

 

1. Kumi Yamashita – Profile (1994)

Kumi Yamashita esculpe usando luz e sombra. O artista constrói objetos simples ou coordenados entre si, dispondo-os em conveniência com uma fonte luminosa única. As obras de arte completas de Yamashita contemplam, assim, tanto os materiais (objetos), como o imaterial (luz e sombra).

2. Guy Laramee – ONDE ELES MORAM (Where They Live)

Este projeto é inspirado por duas viagens do artista à região sul do Brasil, mais concretamente à denominada  “Serra do Corvo Branco”. A série é composta por nove livros, cujo eixo estético é duplo: um lado é pintado e o outro lado é esculpido, fazendo os livros parte de uma série de clássicos literários publicados no Brasil na década de 50. O seu trabalho, quer em 3D quer em pintura, urge da ideia de que, em última instância, o pensamento pode bem ser uma erosão, em vez de uma acumulação. Para Laramee, as obras de arte contemporânea parecem ter-se esquecido de que existe um exterior para lá do intelecto. O que ele procura fazer é examinar o pensamento, não só “o que pensamos”, mas também “que” pensamos.

3. Riusuke Fukahori – GoldfishSalvation (2012)

O artista japonês Riusuke Fukahori cria obras de arte contemporânea que poderíamos jurar estarem vivas! Fukahori pinta peixinhos tridimensionais, utilizando um processo complexo de sobreposição de resina. Os peixes são pintados meticulosamente, camada por camada, revelando-se, em cada “fatia”, um pouco mais do resultado final, semelhante ao processo de uma impressora 3D. O título, ‘Goldfish Salvation’, é uma referência pessoal a um momento complicado que o artista atravessou, e uma importante revelação que o ajudou a ultrapassá-lo. Os ‘Goldfish’ tornaram-se, desde então, um símbolo da sua identidade, representando tanto a força como a fraqueza da humanidade.

4. Felice Varini- Double disque évidé par les toits (2013)

O artista suíço Felice Varini desconstrói ambientes com recurso à arte anamórfica. As suas pinturas geométricas de grande escala ocupam espaços arquitectónicos, como laterais de edifícios, paredes ou ruas, desafiando o espetador a encontrar um local exato para ficar, a fim de observar as suas obras a encaixar no espaço. O artista contemporâneo foi nomeado para o Prémio Marcel Duchamp  2000/2001.

5. Daniel Arsham, untitled

Daniel Arsham, o artista sediado em Nova Iorque, estabelece uma cooperação entre arte, arquitetura e performance, assumindo-se como um artista num mundo de arquitetos. Embora se tenha formado em arte, a maioria dos seus amigos são, efetivamente, arquitetos, demonstrando, as suas obras, o seu amor pela forma e pela estrutura. Arsham é um artista vanguardista, daqueles que não têm medo de explorar e trabalhar diferentes dimensões. As suas peças em 3D são obras de arte contemporânea especialmente provocadoras, também pelo facto de ele usar materiais inesperados.

6. Bruce Munro – cdsea, (2010)

Bruce Munro é louco por luz. Embora Munro seja igualmente hábil a criar candeeiros cheios de “brilho”, são as suas instalações em grande escala, inspiradas na sua curiosidade pela experiência humana e baseadas em jogos de luz, que o distinguem dos restantes artistas. Durante os últimos 29 anos, o artista tem vindo a iluminar o mundo, ocupando jardins ou criando espaços que iluminam à noite.

7. Haroshi – Gary (Dennis Busenitz) (2012)

Haroshi é um escultor de Tokyo, elogiado em todo o mundo pelas suas incríveis esculturas feitas a partir de pranchas de skate usadas e partidas. Para criar as suas peças, que entram diretamente no top das melhores obras de arte contemporânea, Haroshi cola as pranchas todas juntas, esculpindo-as, de seguida, para assumirem formas como corações, crânios e outras partes do corpo. Sem usar qualquer tinta ou pigmento adicional, Haroshi utiliza as cores originalmente impressas nas superfícies como palete de tons.

8. Yulia Brodskaya – untitled

 Yulia Brodskaya utiliza uma técnica antiga chamada ‘Quilling’, moderniza-a e leva-a para um nível superior! Usando tiras de papel, a artista enrola-as, dá-lhes forma e cola-as como fundo para criar desenhos altamente detalhados. As suas obras tridimensionais oferecem múltiplas interpretações, dependendo do ângulo em que são apreciadas e da intensidade da luz. Este trabalho faz parte de uma série que Brodskaya considera uma declaração de amor ao material e à técnica. É também uma tentativa de mudar a perceção do trabalho em papel, outrora olhado com desdém, trazendo para este tipo de obras de arte contemporânea a capacidade de transmitir significado e emoções.

9. Yayoi Kusama – The Obliteration Room (2011)

Considerada uma das mais importantes artistas japonesas do cenário artístico atual, Yayoi Kusama, com 86 anos, foi, de acordo com o The Art Newspaper, a artista mais popular de 2014. A popularidade de Kusama mede-se de forma simples: ‘Infinite Obsession’, uma retrospetiva da própria, foi a exposição mais visitada do mundo. Yayoi Kusama vive, voluntariamente, num hospital psiquiátrico representando, nas suas obras, as alucinações de que sofre. Esta é a sua forma de mostrar as coisas que só ela vê durante uma crise.

10. Ahmed Alsoudani – untitled (2007)

Durante a primeira Guerra do Golfo,  Ahmed Alsoudani fugiu para a Síria, antes de pedir asilo nos Estados Unidos. Através das suas pinturas e desenhos, o artista aborda o assunto da guerra com recurso à estética. Citando os grandes artistas do passado, tais como Goya e George Grosz, cujo trabalho se tornou a consciência duradoura das atrocidades cometidas nos séculos XIX e XX, a inspiração de Alsoudan vem das suas próprias experiências de criança, bem como das suas preocupações com os conflitos globais atuais.

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