Brinquedos de Pau explora como as formas visuais marcantes são percecionadas quando são transpostas para contextos que não o original. O olhar reflete imagens e versões distorcidas da realidade, devido à quantidade de informação existente adquirida à priori por fatores externos. O Eu não vê por si mesmo, vê pelo outro e quer fazer o outro ver por ele. A influência que o outro exerce sobre o indivíduo reflete-se nas suas escolhas, sendo, portanto, necessário absorver o que o faz ver mais longe e excluir o que o estagna. “Brinquedos de Pau” explora a capacidade de banalizarmos atos e acontecimentos(etc.) de índole negativo, em contraste com a inexplicável revolta em torno de questões banais, que não afetam nem a sociedade nem o indivíduo em particular. Uma arma será sempre uma arma, serve para magoar. Vaginas são vida e dão vida. Não o oposto…