Transpondo, mesmo, uma comparação com a liberdade do ato criativo, que também pode ser posto em causa, por variados fatores, que parecem impossíveis de existir. O artista fala de questões de mercado, na arte, ou até dos paralelos com as modas do momento, condicionando os artistas, através de agentes externos, na liberdade mais sagrada: a criatividade!

Para o artista, o ato de construir, é uma essência tremenda, superando todas as questões anteriores. Vem ao de cima o poder da “Alma”. Estas peças que aqui propõe, são isso mesmo, um verdadeiro workinprogress, iniciado por um rabisco rápido, livre, que se transforma em todo um percurso: maquinas rudimentares, com pontes, que nos transportam a qualquer lado sem saber se poderão levar a lugar nenhum. Essa é a escolha, o sentido de liberdade.