Diante do indizível… o devir! Ou dito de outro modo: “Às vezes penso: o lugar é tremendo”
Herberto Hélder, Lugar

No centro do trabalho artístico que desenvolvo está o questionamento do ser humano sobre o sentido e o fundamento da sua existência.
Esta procura por um sentido para a vida é construída pelas relações que estabelecemos com os outros, com o mundo que nos rodeia, mas sobretudo, connosco próprios.
Trilhar um caminho de autenticidade implica escutarmos o mais íntimo do nosso ser e deixarmo-nos tocar… pelo Mistério.
Esta obra chama-se “no começo: o devir (VI)” e faz parte da série de pinturas intitulada "Uma única duração: o indizível".