Francisco Vidal traz-nos África, de Angola a Cabo Verde, devolve-nos Lisboa e Nova Iorque e faz-nos sentir mundo, tropicalidade e paixão. Com uma plêiade de trabalhos fundamentalmente recentes, que itineram entre o suporte papel, a tela ou as composições de catanas, não esquecendo a dimensão utóp...
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Francisco Vidal traz-nos África, de Angola a Cabo Verde, devolve-nos Lisboa e Nova Iorque e faz-nos sentir mundo, tropicalidade e paixão. Com uma plêiade de trabalhos fundamentalmente recentes, que itineram entre o suporte papel, a tela ou as composições de catanas, não esquecendo a dimensão utópico-instalativa de algumas das propostas, Francisco Vidal transporta-nos para o seu gesto livre, carregado de irreverência, jazz e espiritualidade. Não obstante as influências que podemos encontrar, em Francisco Vidal, de artistas que marcaram a cena underground americana na décadas de 1980 ou que lhe reconheçamos um vincado neoexpressionismo cuja paleta e arrojo nos remete para Jean-Michel Basquiat (1960-1988), o luso-angolano soma a tudo isto uma dimensão mundo e uma autenticidade, intencionalmente política e de estética tropical que são novas.
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