Esta proposta distinta de Marta Bernardes que também é poeta, é vista como a acumulação da memória e da mente acontecem sobre papel, como exercício de catarse. Resgatar as histórias e oferecê-las à comunidade através da elaboração de uma língua outra é a tarefa dos artistas. Na exposição “O senti...
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Esta proposta distinta de Marta Bernardes que também é poeta, é vista como a acumulação da memória e da mente acontecem sobre papel, como exercício de catarse. Resgatar as histórias e oferecê-las à comunidade através da elaboração de uma língua outra é a tarefa dos artistas. Na exposição “O sentido da vida é só cantar”, título de uma antologia de poemas de um dos maiores poetas da língua portuguesa, António Barahona (PT, 1939), reunimos um conjunto muito diverso de vozes que tentamos agenciar em forma de coral. É na criação de um coro coletivo, cada vez mais amplo, que definimos, não os dez anos passados, mas os dez vindouros, inseridos em muitos mais da Liberdade que temos de proteger e com o sonho da mensagem surrealista a guiar-nos na imensidão.
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