Esta obra faz parte de uma série composta por um conjunto de quatro imagens, criadas a partir de objetos de síntese estereoscópicos. Três na vertical (Inflexo #1, #2 e #3) e uma em fantograma estereoscópico (Inflexo #4), para ser visualizada, na horizontal, a 45º, sob um plinto ou mesa. Inflexo #4, quando visualizada com os óculos de filtro, surgirá a 3D na vertical.
Inspirada na corrente Minimalista, que procurava estudar as possibilidades estéticas de composição, não através de pinturas ou esculturas, mas a partir de estruturas bi ou tridimensionais que podiam ser chamadas de “objetos” ou de “não-objetos” (dada a sua inutilidade) e eventualmente de instalações, Inflexo, recria um espaço onde objetos semelhantes, repetidos e ordenados, projetam jogos de luzes diferentes, transformando a ordem e o ritmo dos mesmos.