Série negra integra um projeto homónimo, no qual o artista, através de uma paleta primordial (amarelo, azul e vermelho), constrói metáforas visuais em fundo preto. Autor de uma imagética própria e de uma autonomia estética, Sobral Centeno, próximo do neoexpressionismo de 1970, nesta obra dá conta de cruzes multiformes, escadas, máscaras, personagens e composições abstratas que jogam entre si valores simbólicos que podem sem lidos à luz das circunstâncias antropológicas e sociológicas contemporâneas - obsessões, mitos, memórias...