Pintura figurativa e expressiva retrata a impermanência do mundo, num olhar de transitoriedade não depressiva, directo para a mente que abre as mãos e se deixar levar pela corrente fluída da mudança. Um "olhar directo" do criador a partir do fluxo de ordem, fervilhando, para uma desordem. É a ilu...
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Pintura figurativa e expressiva retrata a impermanência do mundo, num olhar de transitoriedade não depressiva, directo para a mente que abre as mãos e se deixar levar pela corrente fluída da mudança. Um "olhar directo" do criador a partir do fluxo de ordem, fervilhando, para uma desordem. É a ilusão de apprehendere o espaço/tempo captando o sentido da vida - De onde vimos? – Para onde vamos? As pinturas, telas de grande dimensão, representam um ciclo interminável, uma espiral contínua de vida, como um sonho, captando o momento, o momento em que nos precipitamos para o abismo como se este fosse o ventre materno, o conforto da concha, sempre procurando a razão da existência. É deste processo de destruição/construção que surge a criação. Do Big-bang surge a humanidade que continuamente se destrói e reconstrói, um processo caótico de ser e sentir, procurando sempre luzes para se ser e estar. Sempre com um "Olhar directo".