A natureza, na sua forma orgânica, é possuidora de uma harmonia matemática que se pode ocultar perante a beleza do corpo que constitui a realidade palpável. Sobre esta realidade, Teresa Gil constrói num suporte quadrado, uma abstração da geometria implícita nos elementos orgânicos, evidenciando-a através de (a)simetrias.
A cor é aplicada numa relação com o estado dos organismos botânicos, e estes são trabalhados como uma estrutura monocromática, característica do pensamento abstrato.