O título desta exposição individual de João Penalva (PT, 1949) é uma lista de palavras, uma enumeração de artigos que poderia tratar-se de um anúncio de lojista de variedades. Neste caso, teria o filósofo pouco espaço para indagações, considerando que as palavras têm uma correspondência mimética ...
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O título desta exposição individual de João Penalva (PT, 1949) é uma lista de palavras, uma enumeração de artigos que poderia tratar-se de um anúncio de lojista de variedades. Neste caso, teria o filósofo pouco espaço para indagações, considerando que as palavras têm uma correspondência mimética com os objetos identificáveis em cada uma das obras apresentadas. E, para João Penalva, no princípio era a dança e este facto histórico será uma das peculiaridades da sua biografia. Terá sido, inclusive, o palco, como primeiro lugar de encontro e descoberta com o corpo, com o espaço e com a estética, o elemento-chave para a forma como o artista olha, interpela e fixa o mundo em seu redor. É inevitável, para mim, experienciar as obras das séries flores, sapatos ou cadeiras, patentes nesta exposição na zet gallery, e não sentir o movimento e o ritmo do corpo ausente e o gesto fazedor da imagem.
Helena Mendes Pereira
Cadeiras de camarim em mau estado, de meados do século XX, à espera de serem retiradas de um teatro, em frente às que as substituirão, numa parede oposta, 2020
Impressão de pigmento sobre papel Hahnemühle Photo Rag 308 g, montada a seco sobre AluDibond, tinta de base aquosa, molduras de carvalho, vidro acrílico
218.3 cm x 158.7 cm
Framed
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