É do inconsciente coletivo, escondido nas fotografias, nas pequenas notas contidas nos versos das mesmas, que parte o trabalho de Délio Jasse que, como um arqueólogo, cruza os diferentes vestígios, procurando reescrever a história, não inibindo a violência que as narrativas oficiais da colonizaçã...
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É do inconsciente coletivo, escondido nas fotografias, nas pequenas notas contidas nos versos das mesmas, que parte o trabalho de Délio Jasse que, como um arqueólogo, cruza os diferentes vestígios, procurando reescrever a história, não inibindo a violência que as narrativas oficiais da colonização portuguesa em África sempre procuraram ocultar ou, simplesmente, desvalorizar. Délio Jasse coleciona, interpreta, transmorfa, convida a rever. A sua produção artística expande-se a partir das possibilidades da fotografia, da fotografia e de outras técnicas de reprodução e sobreposição de imagens, manipulando os espólios da pós-memória, essenciais para recontar a verdadeira história.
Esta é uma exposição, com trabalhos inéditos, em que o artista consubstancia o que tem sido o foco principal do seu trabalho ao longo dos últimos anos.