Numa explosão de cores, representações de mandalas distorcidas, colagens, e armas exóticas, Vera Fonseka classifica as suas telas como espectáculo da cor e da condição humana. A mandala, na sua obra, é o compasso pelo qual a artista organiza no papel ou na tela os elementos e ...
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Numa explosão de cores, representações de mandalas distorcidas, colagens, e armas exóticas, Vera Fonseka classifica as suas telas como espectáculo da cor e da condição humana. A mandala, na sua obra, é o compasso pelo qual a artista organiza no papel ou na tela os elementos e objectos visuais que repete e reproduz. A partir deste centro explodem cores, linhas, texturas e ícones que parecem ter sido feitos no espírito do "doodle". As texturas minuciosas e repetições de padrões encontram paralelos com pormenores presentes na obra de Raúl Perez. Os conflitos da guerra surgem numa violência que é coberta de cores, como numa alusão a Andy Warhol em atitude claramente Pop. Dripping, pintura, desenho, stencil, colagem, recorte e outras técnicas, bombas de amor, pistolas pop – elementos autobiográficos de medo e amor, desde a Rússia até Portugal.