Era uma vez uma história de amor entre duas instituições artísticas não tão diferentes.

Tudo começou quando a shair se apaixonou profundamente pelo Centre Pompidou. Portugal e França são bastante longe, mas a shair não conseguiu resistir ao surpreendente programa de exposições que o Centro Pompidou tem vindo a desenvolver, trazendo até aos curiosos amantes de arte a possibilidade de conhecerem o trabalho de alguns dos mais importantes e surpreendentes artistas: Kandinsky, Andy Warhol, Joseph Beuys, Francis Bacon, Sophie Calle, Louise Bourgeois, Jeff Koons e muito mais.

A paixão da shair tornou-se ainda mais forte quando descobriu que o Centro Pompidou tem apoiado jovens artistas internacionais, concedendo-lhes a oportunidade de exibirem o seu trabalho no ‘Espace 315’ (um espaço de exposições localizado na ‘South Gallery’ do Centro), de formas muito interessantes. Em 2013, por exemplo, teve lugar a exposição ‘Image into Sculpture ‘, com o intuito de demonstrar a relação da nova geração de artistas com a escultura e instalação. Outro exemplo deste apoio é a parceria que permite que, todos os anos, o vencedor do Prémio Marcel Duchamp exiba uma exposição individual no ‘Espace 315’.

Esta história de amor tinha tudo para ser absolutamente perfeita de raíz, não fosse um pequeno detalhe…Ter por base uma relação (ainda) unilateral. O Centro Pompidou continuava a viver o seu sempre atarefado e ocupado quotidiano sem saber que, na terra de outrora destemidos navegadores, a shair ansiava pelo dia em que o magistral edifício iria reparar na sua existência. Divagando sobre formas de chamar a atenção do seu amado, a shair concluiu que a estratégia mais perspicaz seria começar a fazer-se notar além-fronteiras. Cautelosa como é, escolheu Espanha como o primeiro país para começar a mostrar-se aos “garanhões” do mercado artístico. De seguida, e como apreciadora de um belo “accent”, a shair começou a fazer movimentações em Inglaterra, procurando fazer ciúmes ao Centro com os espaços artísticos de cortar a respiração em terras de sua majestade. O passo seguinte não é difícil de adivinhar… Paris. A cidade do amor e, (não) coincidentemente, também o local de residência do Centro Pompidou.

Vamos a apostas sobre o final desta história?

shair releva a sua paixão pelo Centre Pompidou

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