Foi criado através de um processo de layering de acrílico sobre o suporte de madeira, num método de expressionismo abstracto e minimalismo.
A ideia era representar de forma minimal a génese de uma cicatriz que na verdade é nada mais do que uma ferida. O entendimento da sua dinâmica vai da doença à cura e nesse sentido a obra apresenta duas camadas como fundo, primeiro a negro e depois branco, como ideias antagónicas, e é rematado sobre si por uma linha grossa a vermelho, enfatizando a ferida carnal na expectância da sua cicatriz.
O discurso é totalmente metafórico e completamente aberto ao pensamento livre no sentido da sua simbologia a qualquer analogia. O importante é somente esse entendimento por virtude do que é comunicado na obra.