"É desse enlace que falam, aos meus olhos, os trabalhos de Alexandra de Pinho aqui reunidos. No lugar da escrita que nos é apresentado, as máquinas de escrever estão omnipresentes. Por vezes, vêm aos pares e dialogam entre si. São testemunhas de páginas em branco, rasuras, falta de inspiração, fo...
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"É desse enlace que falam, aos meus olhos, os trabalhos de Alexandra de Pinho aqui reunidos. No lugar da escrita que nos é apresentado, as máquinas de escrever estão omnipresentes. Por vezes, vêm aos pares e dialogam entre si. São testemunhas de páginas em branco, rasuras, falta de inspiração, formidáveis combinações de palavras, pausas imprevistas e emoções que acompanham um ponto final. Assim são as máquinas literárias, como lhes chama a artista. É a partir destas extensões do corpo humano que encontramos textos de fruição, escritos originalmente por autores tão díspares como o compositor Jorge Palma e a escritora Maria Gabriela Llansol. São fragmentos de discursos que, tanto no acto da escrita como no da leitura, transpiram jouissance. E, assim sendo, convidam a um questionamento do mundo que nos rodeia, à abertura a novas perspectivas e à formulação de ideias alternativas. Todas as citações escolhidas, cosidas à mão no próprio suporte das obras, têm um pendor crítico ou ontológico — não se deixem enganar pela candura macia de tecidos e linhas." Andréia Azevedo Soares (Jornalista do Público)
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