Na obra plástica de José Alberto Mar confluem o passado e o porvir numa linguagem criptografada de sentimentos e ciências ancestrais que se abrem para mundos, para além do visível. Como se o artista na reunião dos signos buscasse uma linguagem universal para configurar um universo para além do vi...
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Na obra plástica de José Alberto Mar confluem o passado e o porvir numa linguagem criptografada de sentimentos e ciências ancestrais que se abrem para mundos, para além do visível. Como se o artista na reunião dos signos buscasse uma linguagem universal para configurar um universo para além do visível e do narrável à luz de um espírito em que o traço e o todo se confundem numa geometria sagrada de raiz filosófica e mística. No alfabeto, que ao longo do seu percurso tem criado, reconhecemos a natureza (sol, lua, flores), o humano (rostos, olhos) e formas ancestrais, reinventadas numa caligrafia inscrita sobre o branco mudo do papel.