Considero a quebra protocolar e a adulteração dos mecanismos de concepção das peças aquilo que mais identifica o meu trabalho. Isso a par com a intenção de confrontar o espectador/observador com algo que sai do que era expectável através do uso de objectos familiares ou de fác...
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Considero a quebra protocolar e a adulteração dos mecanismos de concepção das peças aquilo que mais identifica o meu trabalho. Isso a par com a intenção de confrontar o espectador/observador com algo que sai do que era expectável através do uso de objectos familiares ou de fácil identificação. Para isso estabeleço um diálogo entre a gravura e o Ecrã, estabelecendo-os como formas de reprodução e disseminação de imagens, transferindo códigos de um para o outro. Na relação com o espectador/observador, são trabalhados espelhos e relicários, o primeiro ainda na mesma linha de reprodução, e o segundo como exaltação da imagem e matriz (Ecrã/Gravura).